A Raipe Comunicação e Design comemora o seu primeiro ano de vida no dia 16 de março de 2021. Na semana do seu nascimento oficial no ano passado, o Governo do Estado de Alagoas decretou o primeiro ato de isolamento social. Ou seja, nem bem abrimos as nossas portas já tivemos que fechar.
Imagine que 21% das micro e pequenas empresas fecham no primeiro ano de vida, segundo o IBGE. O que esperar, então, de uma empresa que surgiu numa crise sanitária em escala global?
A nossa história começou em 2019. Em meados de novembro um grupo de profissionais conversou sobre a ideia de criar uma empresa para integrar jornalistas e designers. No final de dezembro, o embrião do que seria a Raipe estava gerado. No mês de janeiro de 2020, o grupo iniciou o planejamento estratégico da empresa.
Somente em março de 2020, após muitas idas e vindas burocráticas, saiu o CNPJ da Raipe. Foi nessa semana que o governo do estado entendeu por bem determinar o fechamento dos serviços não essenciais.
Àquela altura, nós já havíamos alugado e estruturado a sede da empresa. Também já estavam contratados os serviços contábeis, os serviços básicos de internet e energia elétrica, além das despesas cartoriais para a regularização da Raipe. Portanto, toda uma pequena estrutura de custos e despesas.
Decidimos não nos desfazer da nossa estrutura física, mas fomos para o home office pelos quatro meses seguintes. A partir desse momento, a nossa atitude foi de adaptação e readaptação permanentes.
Sabíamos que o momento favoreceria os negócios virtuais. O e-commerce se expandiria e as redes sociais passariam a exercer um papel fundamental na vida das pessoas e das organizações. Mas, o cenário era de retração por causa das incertezas.
Por isto, enquanto investimos esforços para ganhar e manter clientes, abrimos mão dos ganhos imediatos e focamos em garantir a nossa sobrevida financeira. Mantivemos uma rotina diária de conversas entre os membros da equipe e de reuniões semanais. Seguimos à risca o nosso planejamento estratégico avaliando e reavaliando cada ação, adaptando-as à realidade do contexto sócio-econômico nacional.
Apesar das dificuldades, conseguimos consolidar um estrutura financeira em apenas 3 meses. Isto, além de nos dar certa margem de segurança, permitiu que outras metas fossem alcançadas aos poucos.
Em julho, quando se iniciou o processo de flexibilização, realizamos a revisão do nosso planejamento para 2020. Ficamos surpresos com o nível de assertividade das nossas projeções. Realinhamos as nossas metas, definimos novas possibilidades mercadológicas e seguimos para terminar o ano com cerca de 90% dos nossos objetivos a curto prazo consolidados.
Iniciamos agora uma nova etapa na empresa. Revisamos as nossas missão, visão e valores. Também fizemos a nossa análise do cenário para 2021 e fechamos as nossas metas para o ano.
A Raipe sobreviveu ao seu teste de fogo e não foi por mero acaso do destino. Nós planejamos! Talvez pareça pouco. Mas outra lição, desse primeiro ano, foi que a esmagadora maioria das empresas não se planejam. Dizemos isto a partir das experiências com os nossos clientes.
A grande maioria dos profissionais e organizações que nos procuram nunca fizeram uma planejamento e nem se importam muito com o ato de planejar. Então, quando perguntamos para quem ou o que eles querem comunicar, quase a totalidade não sabe responder.
Por isto, após 365 dias de muita labuta em meio à crise sanitária, nós temos a satisfação em dizer: nós somos a Raipe, nascemos com o propósito de democratizar o acesso à comunicação e ao design, queremos ser vistos como uma empresa inovadora e humanizada, que abraça a diversidade e que quer manter relações significativas com as pessoas.
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